quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Convicção de que Somos Pecadores



 O terceiro passo para irmos a Cristo é a convicção de que somos pecadores. Chegamos a compreender que, tenhamos ou não feito coisas erradas, nós somos pecadores. Porventura há alguém que jamais cometeu algum erro? Se há, tal pessoa ainda é pecadora porque ninguém tem de pecar para ser pecador. Basta que haja nascido para ser pecador. Como vimos no PRIMEIRO DIA, nascemos pecadores, e Jesus afirmou que para vermos o reino de Deus temos de nascer de novo. Portanto, deve ter havido algo errado com o nosso primeiro nascimento.
Muitos hesitam em dar esse terceiro passo, dizendo: ''Sou tão bom como os outros; tão bom como alguns que eu conheço e dizem ser cristãos." Caem na armadilha de comparar-se uns com os outros. Há muitos desvios aqui. Alguém pode pensar que não somos realmente pecadores e que, basicamente, somos boas pessoas. Denominações inteiras hoje se baseiam na premissa de que as pessoas no fundo são boas, e tudo o que é necessário fazer é desenvolver o bem que se acha nelas.
A Bíblia, porém, afirma em Rom. 3:10-12, que "não há nenhum justo, nem um sequer". Um dos passos para irmos a Cristo é estar dispostos a admitir isso, pois somente os pecadores necessitam de um Salvador.
Nada há que opere numa pessoa a convicção real de que é pecadora, como o olhar para Jesus e a cruz. Certa vez vi um homem muito, muito alto, com a compleição de jogador de futebol e usava uma camiseta típica. Quando pela primeira vez o vi a distância, não parecia tão alto, talvez de minha altura. Mas, ao aproximar-me dele, senti-me um anão.
Quando você espiritualmente vê Jesus a distância, e não se aproxima dEle, pode parecer que Ele não seja tão alto – talvez seja como você. Mas ao aproximar-se mais e mais dEle, você verá que Ele assoma como uma montanha cujo pico nevado imerge no azul do céu, e você se sente como um brejo na base da montanha. Foi isso que aconteceu com o apóstolo Paulo. Ele se julgava muito bom até que teve um vislumbre de Jesus. Você pode ler isto em Filipenses 3. Tendo visto a Jesus e dEle se aproximado, então tudo que antes ele considerava bom, agora contava como refugo. É, pois, olhando para Jesus que chegamos a compreender nossa condição de pecadores. 

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