sábado, 27 de outubro de 2012

Dízimo


Quedorlaomer era rei de Elão, antigo país ao norte do Golfo Pérsico. Por doze anos ele fora líder de uma coalizão de reis. Essa coalizão havia incluído as cidades de Sodoma e Gomorra, cidades da planície que alguns acreditam estarem situadas em um dos extremos do Mar Morto.
Depois de doze anos muitos dos vassalos de Quedorlaomer, incluindo cidadãos de Sodoma e Gomorra, rebelaram-se. Gênesis registra uma rá­pida batalha entre Quedorlaomer e seus aliados contra os vassalos rebeldes. Quedorlaomer ven­ceu e o agressivo rei confiscou tudo o que se movia: pessoas, animais, suprimento, e coisas de valor. Entre os cativos encontrava-se Ló, sobri­nho de Abrão e cidadão de Sodoma.
Quando Abrão ouviu que seu sobrinho havia sido levado cativo, imediatamente armou seus servos, cujo número era mais de trezentos. Perseguiram os agressores e os venceram numa vitória notável. Recobraram tudo e todos foram trazidos com vida.
Abrão voltou com a vitória viva em sua mente. Então Melquisedeque, rei de Salém — segundo alguns, a antiga localidade de Jerusalém—trouxe a Abrão pão e vinho. Melquisedeque era sacerdo­te do Deus Altíssimo, e ele abençoou a Abrão, dizendo: "Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssi­mo; que possui os céus e a terra; bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou seus adversários nas tuas mãos. E de tudo lhe deu Abrão o dízimo" (Gênesis 14:19, 20).
Depois de receber a bênção, Abrão deu a Melquisedeque o dízimo: o décimo de todos os bens que Abrão tomara. Mais tarde, Deus falou com Abrão em uma visão: "Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, e teu galardão será sobremodo grande" (Gênesis 15:1). Deus deu a Abrão pro­messa de prosperidade e proteção.




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